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No Brasil, 17,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade (8,4% dessa população) têm algum tipo de deficiência, de acordo com os últimos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019. Além disso, segundo a Organização Mundial de Saúde, 15% da população mundial (1 bilhão de pessoas) tem alguma forma de deficiência. Dentro deste contexto, cada vez mais a preocupação com a inclusão tem sido levada em consideração dentro de estabelecimentos como hotéis, restaurantes e pontos turísticos.
Em 2015, foi criada a Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que defende, dentre outras coisas, que estes indivíduos tenham o à cultura ao esporte, ao turismo e ao lazer. Esta lei prevê também que os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios do desenho universal, além de adotar todos os meios de ibilidade, conforme legislação em vigor. Além disso, os estabelecimentos já existentes deverão disponibilizar, pelo menos, 10% (dez por cento) de seus dormitórios íveis, garantida, no mínimo, 1 (uma) unidade ível.
No ano seguinte à criação desta lei, o Brasil recebeu os Jogos Paralímpicos, o que incentivou um pouco mais a inclusão no setor de turismo e hotelaria. Ao mesmo tempo, ainda há um longo caminho a ser percorrido.
Mesmo na Europa, onde se investe mais na inclusão, pesquisadores da Universidade de Surrey, no Reino Unido, descobriram que o setor de turismo europeu está perdendo até 142 bilhões de euros por ano devido à infraestrutura, serviços e atitudes precárias em relação aos viajantes com necessidades especiais de o. O projeto de pesquisa, financiado pela Comissão Europeia, apontou que os viajantes na UE que precisavam de o especial (seja por deficiência ou idade) realizaram 783 milhões de viagens na região em 2012, contribuindo com € 394 bilhões e 8,7 milhões de empregos para a União Europeia. No entanto, se os destinos europeus fossem totalmente íveis, essa demanda poderia aumentar em até 44% ao ano – produzindo um PIB adicional de € 142 bilhões e criando 3,4 milhões de empregos.
Como promover a inclusão no setor de hotelaria?
Além de oferecer uma arquitetura adaptada de acordo com a legislação e normas vigentes, é necessário investir em treinamento da equipe para promover a inclusão. “Investir em profissionais que falam libras ou que são especializados nos diversos tipos de deficiência – autismo, síndrome de down, entre outros – é uma boa medida para estabelecimentos que querem ser mais inclusivos”, afirma Carla Portela, fundadora e idealizadora do Hotel Fazenda Encanto da Roça, que tem os selos “Amigos do Autista” e “Amigos da Pessoa com Deficiência”.
A personalização do atendimento também é um o importante para promover um turismo inclusivo. “A adaptação exige habilidades técnicas e principalmente atenção à pessoa com deficiência de forma individual. É preciso conhecer para incluir. No momento da reserva, o hotel pode solicitar um preenchimento de um formulário com deficiências, restrições alimentares ou qualquer outro tipo de dificuldade. Em alguns tipos de deficiência, como é o caso do autismo, há algumas questões relacionadas a restrições alimentares ou seletividade. Para atender este público com excelência, é necessário que o hotel esteja preparado para oferecer cardápios personalizados”, destaca a proprietária do Hotel Fazenda Encanto da Roça.
Por fim, há ainda as mudanças físicas dos espaços, que englobam o uso de elevadores, espaço adaptado nos quartos/banheiros, além de rampas de ibilidade nas áreas comuns do hotel.