{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "PORTAL TRIBUNA DO GUAÇU", "url": "/", "logo": "/images/1620689243site.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/portaltribunadoguacu","https:\/\/www.instagram.com\/portaltribunadoguacu\/"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "PORTAL TRIBUNA DO GUAÇU", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Últimas Notícias", "item": "/ver-noticia/32/ltimas-noticias" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Selfies ajudam cirurgiões plásticos a entenderem as queixas" } ] }, { "@context" : "http://schema.org", "@type" : "Website", "@id": "/noticia/3350/selfies-ajudam-cirurgioes-plasticos-a-entenderem-as-queixas#Website", "name" : "Selfies ajudam cirurgiões plásticos a entenderem as queixas", "description": "Pesquisa americana aponta que as fotos tiradas no smartphone alteram a percepção do rosto e do nariz, bem diferente daquelas feitas nos consultórios médicos ", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/portaltribunadoguacu-br.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/3350/39e1515f-208e-40a1-84d9-b3f4ef9efe3d.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/3350/selfies-ajudam-cirurgioes-plasticos-a-entenderem-as-queixas" }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/3350/selfies-ajudam-cirurgioes-plasticos-a-entenderem-as-queixas#NewsMediaOrganization", "name": "PORTAL TRIBUNA DO GUAÇU", "alternateName": "PORTAL TRIBUNA DO GUAÇU", "url": "/", "logo": "/images/ck/files/COMPUTADORES%2001%20(4).png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/portaltribunadoguacu","https:\/\/www.instagram.com\/portaltribunadoguacu\/"] }, { "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/3350/selfies-ajudam-cirurgioes-plasticos-a-entenderem-as-queixas#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/3350/selfies-ajudam-cirurgioes-plasticos-a-entenderem-as-queixas" }, "headline": "Selfies ajudam cirurgiões plásticos a entenderem as queixas", "description": "Pesquisa americana aponta que as fotos tiradas no smartphone alteram a percepção do rosto e do nariz, bem diferente daquelas feitas nos consultórios médicos ", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/portaltribunadoguacu-br.diariopaulistano.net/image?src=/images/noticias/3350/39e1515f-208e-40a1-84d9-b3f4ef9efe3d.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2022-06-11T22:01:02", "dateModified": "2022-06-11T22:01:02", "author": { "@type": "Person", "name": "tribuna do guaçu", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/noticia/3350/selfies-ajudam-cirurgioes-plasticos-a-entenderem-as-queixas#Organization", "name": "PORTAL TRIBUNA DO GUAÇU", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/files/COMPUTADORES%2001%20(4).png" } } } ] }
A procura pela cirurgia pode ter vários fundamentos, da autoestima à funcionalidade, mas sabe-se que as fotos tiradas em uma selfie podem aumentar em até 30% o tamanho do nariz, já que a câmera está mais próxima do rosto. Com isso, principalmente os jovens, marcam consultas para rinoplastia e/ou corrigir outros problemas na face. É o que apontou a pesquisa Size and Perception of Facial Features with Selfie Photographs, and Their Implication in Rhinoplasty and Facial Plastic Surgery (Tamanho e Percepção de Características Faciais com Fotografias Selfie e Suas Implicações em Rinoplastia e Cirurgia Plástica Facial), publicada no periódico científico Plastic & Reconstructive Surgery.
O objetivo do estudo foi quantificar as mudanças no tamanho e na percepção das características faciais ao tirar uma selfie em comparação com o padrão-ouro da fotografia clínica. Foram selecionados 30 voluntários, sendo 23 mulheres e sete homens. Eles tiraram três séries de fotografias: duas delas com a câmera frontal do celular (com telas de 12 e 18 polegadas, respectivamente) e uma na clínica, com equipamento utilizado pelos cirurgiões plásticos. Foram medidos lábios, nariz, queixo e largura facial.
“As selfies são tiradas a todo momento. Se a pessoa já tem um ângulo que não gosta, implica com aquela região. Ela também a a se comparar com amigos e influencers, ignorando que muitas fotos postadas nas redes sociais são bem produzidas, com maquiagem e luz, e até manipuladas digitalmente, inclusive com edições e filtros”, explica o cirurgião plástico Marcelo Sampaio, especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas (USP), com mestrado em Ciências Médicas (USP).
O resultado do estudo foi pior nas selfies de 12 polegadas. O nariz pareceu 6,4% maior (sendo 4,3% maior nos celulares com tela de 18 polegadas); diminuiu a largura facial em 10,5% em comparação com a fotografia clínica - o que sugere que com o rosto menor, o nariz aumenta -; e o comprimento do queixo, do mento até o lábio inferior, diminuiu inesperadamente 12%.
Aliás, o estudo também aponta que os pacientes têm utilizado as fotografias do smartphone para explicar ao cirurgião plástico qual é a queixa. “É importante que ele indique o problema ou o que não gosta. Assim, no consultório conseguimos mostrar exatamente essa diferença entre câmeras, se tem fundamento ou não. E qual é a expectativa dele em relação ao resultado da cirurgia plástica”, argumenta o especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Correspondente Internacional da American Society of Plastic Surgeons.
Vários participantes afirmaram ainda na publicação: “meu rosto parece mais proporcional na fotografia clínica”. E Marcelo Sampaio concorda. “O paciente que chega pautado pela selfie tem uma outra visão quando fazemos a foto no consultório, bem melhor do que aquela que ele está acostumado a ver no seu celular.”
Por isso, cabe ao profissional avaliar se há necessidade real de uma cirurgia plástica ou o que pode ser feito para melhorar. “Se for o caso, até mesmo indicar acompanhamento com um psicólogo e/ou psiquiatra, se perceber que a pessoa faz plásticas recorrentes ou tem Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), uma alteração mental que afeta a percepção que o paciente tem da sua própria imagem corporal”, conta Marcelo Sampaio, que integra o corpo médico do Hospital Sírio-Libanês.