Os números da dengue em Mogi Guaçu, são alarmantes e mostram uma situação preocupante que exige atenção imediata das autoridades e da população. De acordo com os dados mais recentes, a cidade já registra
11.640 casos prováveis da doença, dos quais
11.621 foram confirmados. Além disso,
19 casos ainda estão em investigação e
708 foram descartados.
A dengue, uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem afetado severamente a população local. Do total de casos confirmados,
163 apresentaram sinais de alarme, que indicam complicações e maior risco de agravamento. Além disso,
15 casos evoluíram para a forma grave da doença, aumentando a necessidade de internação e tratamento intensivo.
A incidência da dengue no município é extremamente alta, atingindo
7.520,9 casos por 100 mil habitantes, um número que reflete o rápido avanço da doença e a dificuldade em conter a proliferação do mosquito transmissor. Os óbitos confirmados chegam a
16, enquanto
9 mortes ainda estão em investigação, reforçando a gravidade da situação. A letalidade, calculada em
0,14%, pode parecer baixa, mas qualquer morte causada por uma doença evitável é motivo de alerta.
Diante desse cenário crítico, é essencial que a população intensifique as medidas preventivas, como eliminar criadouros do mosquito em casa e em locais públicos, utilizar repelentes e procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele e sangramentos. Além disso, as autoridades de saúde devem reforçar as ações de combate à dengue, ampliando a fiscalização, promovendo mutirões de limpeza e garantindo atendimento eficiente para os pacientes.
A dengue é um problema de saúde pública que pode ser controlado com a colaboração de todos. Mogi Guaçu precisa agir rapidamente para evitar que a situação se agrave ainda mais. A conscientização e o combate ao Aedes aegypti são fundamentais para salvar vidas e evitar novas tragédias.
*Governo de São Paulo
