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Além da Condição Humana: A Virtude, o Erro e os Comandos Divinos na Era Pós-Estruturalista

21/11/2023 18h45 - Atualizado em 21/11/2023 às 18h45

 PASCHOALETTO , Alberto C[1].
 
Introdução: A Análise da Situação Problemática do Mundo Atual (BANI)
 
Na contemporaneidade, nos deparamos com uma situação problemática que transcende as fronteiras tradicionais da compreensão humana. A busca pela virtude e a aversão ao erro, frequentemente orientadas por comandos divinos, colidem com as correntes de pensamento pós-estruturalistas que desafiam e subvertem essas noções estabelecidas. Este artigo propõe uma reflexão profunda sobre a virtude, o erro e os comandos divinos na era pós-estruturalista, explorando as abordagens de filósofos como Charles Taylor, Jean-Paul Sartre, Michel Foucault, Gilles Deleuze e Jacques Derrida.
 
Questão Provocativa 1: A Ética da Autenticidade
A ética da autenticidade, proposta por Charles Taylor, emerge como uma resposta à complexidade contemporânea da busca pela virtude. Vivemos em uma era onde a autenticidade muitas vezes entra em conflito com os comandos divinos tradicionais. A busca pela autenticidade redefiniu nossas noções de virtude e erro, questionando as bases morais que sustentavam nossas ações no ado. Nesse contexto, devemos nos perguntar: Como a autenticidade influencia nossa compreensão da virtude e do erro? Devemos redefinir nossa ética com base na autenticidade individual?
A autenticidade nos instiga a encontrar nossa própria voz moral, distante das imposições externas, mas será que essa busca pelo eu autêntico nos leva à verdadeira virtude ou ao erro? Em um mundo onde as verdades são plurais e fluidas, nossa ética torna-se uma construção pessoal e subjetiva. Charles Taylor nos encoraja a aceitar a complexidade da virtude na era contemporânea e a reconhecer que nossa busca pela autenticidade pode ser tanto uma fonte de iluminação quanto de desafios éticos.
Além disso, vale considerar como as novas tecnologias e as redes sociais impactaram nossa busca pela autenticidade. À medida que compartilhamos nossas vidas online, como isso afeta nossa compreensão da virtude e do erro? Somos constantemente confrontados com a busca por validação e aprovação, o que pode desafiar nossa capacidade de tomar decisões éticas autênticas.
 
Questão Provocativa 2: A Liberdade Incondicional de Sartre
 
Jean-Paul Sartre, filósofo existencialista, desafiou as noções tradicionais da essência humana, proclamando a liberdade incondicional como a característica fundamental de nossa existência. Para Sartre, a liberdade não é apenas uma escolha, mas uma condição inescapável do ser humano. Somos condenados à liberdade, e essa condenação nos obriga a tomar decisões em todos os momentos de nossa vida.
Aqui, confrontamo-nos com outra questão provocativa: Como a liberdade incondicional afeta nossa busca pela virtude e nossa aversão ao erro? A liberdade nos dá o poder de escolher entre o virtuoso e o errôneo, mas também nos coloca o ônus da responsabilidade moral. Em um mundo onde não há essência humana predefinida, nossa ética é forjada por escolhas individuais, que muitas vezes parecem paradoxais.
A liberdade incondicional também nos leva a questionar o papel dos comandos divinos na ética. Sartre argumenta que a existência precede a essência, o que implica que não há entidade divina predefinindo nossa moralidade. Como essa visão desafia a noção de comandos divinos? Podemos estabelecer uma ética autêntica sem depender de autoridades transcendentes?
 
Questão Provocativa 3: O Pós-Estruturalismo e a Desconstrução
 
Os filósofos pós-estruturalistas, como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Jacques Derrida, desafiam e desconstroem as estruturas tradicionais de pensamento. Eles nos convidam a questionar as narrativas estabelecidas e a explorar os espaços onde as verdades são contestadas e redesenhadas. Como esses pensadores influenciam nossa compreensão da virtude, do erro e dos comandos divinos?
Aqui, a questão provocativa se torna: Podemos alcançar uma ética sólida e estável em um mundo onde as estruturas rígidas de pensamento são desfeitas? Os pós-estruturalistas nos lembram que a Filosofia deve ser ousada e criativa, liberando-se das amarras da razão e do método rigoroso. A desconstrução nos ensina que a verdade e a ética são construções sociais e históricas, constantemente sujeitas à reavaliação e reconfiguração.
A influência dos pós-estruturalistas na ética contemporânea é profunda. Eles nos alertam para o poder das narrativas e como elas moldam nossas noções de virtude e erro. Por exemplo, Foucault nos mostra como as instituições sociais têm o poder de definir normas morais, o que nos leva a questionar a autoridade dos comandos divinos em nossa ética.
 
Conclusão: Não Sendo "Cabeças de Bagre"
 
À medida que navegamos por essas questões provocativas, torna-se claro que a Filosofia contemporânea nos desafia a repensar nossas noções tradicionais de virtude, erro e comandos divinos. Em um mundo pós-estruturalista, a busca pela autenticidade e a liberdade incondicional se tornam pontos de partida para a reflexão ética. A desconstrução de ideias estabelecidas nos lembra que a Filosofia deve ser ousada, livre e criativa para avançar em nossa compreensão da condição humana. Ser um "cabeça de bagre" significa aderir cegamente às estruturas convencionais; no entanto, a Filosofia nos convida a sermos questionadores, exploradores e buscadores de um entendimento mais profundo de nossa existência e ética.
Nesse contexto, somos desafiados a abraçar a complexidade da condição humana na era pós-estruturalista. Devemos reconhecer que nossa ética é uma construção em constante evolução, moldada pela autenticidade e pela liberdade, e que as verdades éticas são múltiplas e fluidas. Em um mundo onde os comandos divinos são reavaliados à luz de novas perspectivas, devemos encontrar nossa bússola ética na reflexão autêntica e na responsabilidade moral.
Com essa abordagem, podemos transcender a condição de "cabeças de bagre" e nos tornar verdadeiros filósofos contemporâneos, prontos para enfrentar os desafios da complexa e enigmática existência humana.
 
O AUTOR
 
REFERÊNCIAS
Taylor, Charles. A Ética da Autenticidade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.
Sartre, Jean-Paul. O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
Foucault, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
Deleuze, Gilles. Diferença e Repetição. Lisboa: Editora Relógio d'Água, 2016.
Derrida, Jacques. A Escritura e a Diferença. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
 

[1] Professor Universitário, com graduação em Ciências Jurídicas e Sociais; pós-graduado em Gestão Empresarial, Mestrando em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida, especialista em Filosofia e Autoconhecimento e pós graduando em A moderna educação: Foco no aluno.

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